Os grevistas do Câmpus Francisco Beltrão, ao tomar ciência do documento enviado pelo reitor ao SINDITEST, constataram que este não condiz com o que foi afirmado pelo reitor nas reuniões com o comando local de greve.
Destaca-se:
1 - Na reunião o magnífico reitor afirmou que a reunião extraordinária do COUNI no dia 07 de outubro era para VOTAÇÃO DA PARIDADE. Já no documento entregue, consta que esta reunião será para "avaliação das ponderações atribuídas aos votos...", o que também vai totalmente contra ao acordado na reunião anterior de que todas as pautas seriam encaminhadas em setembro. Se esta reunião é para avaliação, quando será a votação? Ano que vem quando as eleições já ocorreram?
2 - O ponto 2 do documento refere-se a um "Regulamento de Afastamento de Servidores da UTFPR para a Realização de Pós-graduação Stricto Sensu" que será elaborado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, em conjunto com a Diretoria de Gestão de Pessoas. Salienta-se que nenhuma das nossas pautas requeria a confecção de regulamentos por determinados setores, e sim elaborados por comissões formadas por TAs indicados pelos Comandos locais de Greve, para que nossos direitos sejam efetivamente concretizados.
3 - O ponto 4 do documento é um dos pontos que mais afronta nosso movimento e nossa categoria. Reitere-se que, como documentado em ata, na primeira reunião com o comando o reitor se comprometeu a encaminhar todas as pautas em setembro, como já mensionado anteriormente, e o documento ora analisado define que o estudo para a adoção do regime de 30h será realizado somente depois da IMPLEMENTAÇÃO da Política de Capacitação dos TAs. Ou seja, quando eles quiserem, ao seu bel prazer?
Tendo em vista que este documento enviado por "nosso" reitor não reflete nossos anseios, e é a comprovação concreta do descaso e desinteresse da reitoria com a categoria dos Técnicos Administrativos, os grevistas do Câmpus Francisco Beltrão frisam a necessidade de continuarmos com a movimentação de TODOS os Técnicos Administrativos da UTFPR em prol da pauta local, pressionando para que ocorra efetivamente a votação da paridade no dia 07 de outubro, e que as outras pautas sejam efetivamente encaminhadas. Para isso entendemos ser de vital importância que as paralisações semanais comecem a ocorrer ainda esta semana em TODOS OS CÂMPUS, e não esperar somente para a mobilização do dia 07.
Agora é o momento para lutarmos pelos nossos direitos, não podemos nos entregar por bagatelas e promessas vagas e distorcidas.
Vamos a luta!!
Um abraço a todos
Fábia
O "anseio" principal da categoria é reajuste salarial e política de capacitação. A pauta local é apenas para não sair de mãos abanando da greve.
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ResponderExcluirÉ uma pena que a maioria dos servidorem não sabe o que significa voto paritário e como é importante para a nossa Instituição. Numa gestão democrática é o mínimo que se espera. Eu entrei na greve pela pauta local também,aliás, muito mais pela pauta local do que a nacional, por isso acredito que deveríamos continuar em greve até a pauta local ser conquistada também.
ResponderExcluirA Pauta local só existiu depois de se ter entrado em greve, não antes da greve. Deve ser um caso raro o seu.
ResponderExcluirConcordo com Zanirato. Temos que continuar paralisados até conqusitarmos o vot paritário. Já que não conseguimos absolutamente nada na pauta nacional, vamos nos apegar a pauta local, que é o único trunfo que ainda temos, visto que ano que vem é ano de eleições. Quando o reitor viu que anivel nacional estava tudo perdido ele voltou atrás e já não somos importantes para eles.
ResponderExcluirMas, em Outubro temos o aniversário da UTFPR e virão com tapínhas nas costas e lembrancinhas.... Até quando nos deixaremos ser comprados, com canetas, agendas, chaveiros, discursos e FGs? Isto me dá nojo!
Se sairmos agora, vamos ter mais 5 anos com a situação no poder, vamos ficar nas mãos dos mesmos que nunca deram importância aos tecnico-administrativos.
Somos invísíveis para eles.
TEMOS QUE CONTINUAR NA LUTA! Se necessário façamos um fundo de greve!
Lei da inércia: um corpo em repouso tende a ficar em repouso; um corpo em movimento tende a ficar em movimento desde que nenhuma força aja em tais corpos.
ResponderExcluirAssim também é o poder. É a resistência. Eles, os que estão no poder, vão tentar desviar as atenções e vai ser assim: demoradamente item por item. Saibam, eles querem nos vencer pelo cansaço, querem que tudo caia no esquecimento. Essa será a primeira estratégia, e caso não consigam seus objetivos com estas baixezas serão depois mais baixos ainda.
Querem apostar comigo?
E vários corpos sem cabeça tendem a se chocar...
ResponderExcluirUTFPR continua em greve pela pauta local. Decisão tomada em assembleia no dia 22 de setembro no campus Curitiba! E CONTINUAMOS NA LUTA!!!!
ResponderExcluir"A categoria lutava, entre outras coisas, pelo reajuste do piso salarial de 1,8 para 3 salários mínimos, reposição salarial, contratação de mais servidores e substituição da mão de obra terceirizada. O servidor da Biblioteca central Paulo Adolfo lamentou a derrota da categoria no âmbito nacional. "Houve uma derrota sim. Os nossos bolsos continuam do mesmo jeito", O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest), Wilson Messias, avaliou que a politização do movimento grevista atrapalhou as possibilidades de uma conquista mais significativa para a categoria"
ResponderExcluir"Chegou uma hora em que a nossa greve se partidarizou e daí virou uma guerra entre partidos, em que um não queria ceder para o outro. Quando isso acontece não parece mais uma luta de uma categoria por melhores salários e condições, é uma luta política", definiu Messias"
O Messias disse tudo. Depois que "forças estranhas" interviram na causa nacional, em desfavor da categoria e em prol de interesses estranhos, deu no que deu.
ResponderExcluirGrande vitória local na UTFPR, onde os dirigentes se mostraram como verdadeiramente são.
Wilian, te convido a assistir a assembléia do dia 6/10 as 10:00 melhor seria se estiver presente, voce e toda categoria irão se surpreender e ficarão sabendo que forças estranhas foram estas, e quem brincou e enganou a categoria.
ResponderExcluirafinal, eu quando me candidatei a delegado, prometi e disse com todas as letras, vou buscar a verdade doa a quem doer e repassa-la a categoria para terem conhecimento, conssegui agora é somente aguardar o dia 6/10.
Essa greve é da UFPR, era das outras universidades com HU.
ResponderExcluirComo a questão salarial jã não é mais possível, resta agarrar-a ao último fiapo de esperança e encontrar algum motivo na pauta local para poder sair da greve.
Np plano nacional, uma greve mal coordenada e sem a adesão suficiente não teria muitas chances de conquistar bons frutos.
agora pode-se dizer que a greve serviu para unir a categoria em torno de uma causa!
é só isso que resta.
Exato, uma greve mal planejada, mal coordenada e infiltrada pelos delegados dos partidos PSOL e PSTU.
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