Trabalhadores das universidades voltam ao trabalho

Trabalhadores das universidades voltam ao trabalho
Por Elaine Tavares  - jornalista no IELA/UFSC

A greve dos técnico-administrativos das universidades inaugurou uma nova prática no governo Dilma: ignorar olimpicamente as demandas dos trabalhadores que não se renderem à lógica da “mesa de negociação permanente”. Essa proposta, numa primeira vista, parece a mais democrática possível. O governo se coloca diante da opinião pública como aquele que, permanentemente, está aberto ao diálogo, não havendo, portanto, razão alguma para que qualquer categoria precise usar do instrumento da greve. Mas, uma boa análise da prática da negociação permanente mostra que ela é exatamente isso que quer dizer: permanente, ou seja, sem finalização.

Foi por isso que os trabalhadores das universidades entraram em greve. Durante mais de dois anos estiveram em mesas de conversa. Cada uma delas marcava nova reunião, que marcava outra. E os problemas se acumulando. Nas universidades seguia a passos largos a privatização, sem novas contratações, os salários congelados, estagiários avolumando-se, fazendo serviço de técnico, trabalhadores sem perspectiva de carreira, cargos iguais com vencimentos diferentes e outros cargos importantes sendo extintos. Problemas demais, solução de menos, ou melhor, nenhuma. E, para piorar o governo ainda acenava com a privatização dos hospitais universitários, lançamento de fundo de pensão privado e um congelamento de salários por 10 anos. Tudo isso em nome do “ajuste” e da “crise”.

Mas, qualquer pessoa bem informada sabe que o “ajuste” só aperta o cinto dos trabalhadores. O governo cortou 50 bilhões do orçamento para redirecioná-lo para o pagamento da dívida, que hoje consome 47% do orçamento nacional. Paga 12% de juros ao mês aos especuladores de dinheiro podre e tira o pão da boca dos pais e mães de família. Empresta grana para o FMI e para o Abílio Diniz, enquanto corta saúde e educação do povo. A coisa acabou insustentável. Daí veio a greve. Não havia mais qualquer alternativa.

O movimento foi intenso e muito rapidamente a quase totalidade das 51 instituições federais aderiu. Já era tempo demais esperando pela boa vontade do governo que, em vez de acenar com propostas concretas, só anunciava retirada de direitos. E a greve, como sempre, por ser num setor que não tem “produção” aparente, começou a se arrastar. Já é histórico as greves da educação serem sempre muito longas, passando dos três meses. Ainda mais quando são levadas pelos técnico-administrativos. No geral esses trabalhadores parecem invisíveis e leva algum tempo para que estudantes e professores sintam a sua falta. No primeiro mês, a vida segue sem sobressaltos, causando desconforto apenas para quem usa o Restaurante Universitário e a Biblioteca. No segundo mês, já final de semestre, é hora da ação das coordenadorias, que passam as notas que definem matrículas. Aí o rombo começa a aparecer. Quando reinicia o semestre então vem o caos. Mas, até chegar a esse momento já se passaram três meses. É quando o governo começa a se mexer para fechar um acordo.

Só que desta vez, no governo de Dilma, não foi assim. Os meses foram passando e os representantes dos ministérios da Educação e do Planejamento repetiam o mesmo mantra: “Não negociaremos em greve”. O propósito era quebrar as pernas do movimento, vencer pelo cansaço, ao melhor estilo da dama de ferro inglesa, Margareth Thatcher, que colocou no chão uma greve de mineiros, no início de seu governo neoliberal. E, enquanto se negavam a receber a representação dos técnico-administrativos, foram fazendo acordos salariais com as demais categorias. Cantavam de galo, tripudiavam.

Nas universidades, com a greve instalada, o conflito foi crescendo. Estudantes queriam condições de estudo, professores, condições de ensino – e para isso são necessários os técnicos. Algumas reitorias pressionaram o governo, outras nem tanto. Assomaram com mais força os velhos conflitos entre professores e técnicos, tão comuns em dias “normais”. Mesmo nas universidades com pouca ação de luta, a paralisação foi grande, suficiente para entravar a máquina universitária. Mas, ao governo, universidade parada pareceu não incomodar. Nenhum clamor foi ouvido.

Os trabalhadores fizeram o bom combate. Fecharam universidades, realizaram marchas em Brasília, infernizaram em frente aos ministérios, peregrinaram pelos corredores do Congresso. Deputados pediram para abrir negociação, não foram ouvidos. Centrais sindicais tentaram negociar, foram enxotadas. Não haveria conversa. Era a primeira vez na história das greves que um governo se recusava à negociação e ao diálogo. Os dias passaram, os prazos de inclusão de reajuste salarial no orçamento passaram, os projetos entreguistas passaram - tais como o da privatização dos hospitais universitários - e não houve chance de negociação.

Então, passados mais de 115 dias, os trabalhadores decidiram que era hora de voltar ao trabalho. Não se dobraram ao governo. Não cederam às chantagens. Saem porque decidiram. Sem nada, sem promessas. A luta foi dura, as derrotas sangraram. Não haverá reajuste salarial, os HUs foram privatizados e as universidades ficaram mais vulneráveis diante da sanha do capital que quer transformar educação em mercadoria, da mesma forma como está fazendo com a saúde. A história, como sempre, mostrará quem estava certo nessa queda de braço.

A volta ao trabalho é um recuo no campo de batalha. Um recuo tático. Que ninguém se iluda. Quem conhece a história de luta da base da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades sabe que perder uma batalha não é perder a guerra. Afinal, é essa gente guerreira que vem servindo de escudo contra os ataques neoliberais iniciados ainda nos anos 80. Um a um eles foram rechaçados e, se algumas perdas aconteceram, a grande batalha contra a privatização total sempre foi vencida, no mais das vezes na união com professores e estudantes comprometidos. A universidade segue sendo pública, sem pagamento de mensalidades, com a garantia de certa qualidade. Não é a universidade perfeita, todos sabem, mas ainda assim é melhor do que as conhecidas fábricas de diplomas, e há vida e luta em suas entranhas.

115 dias de greve não é coisa pouca. Os estudantes sofrem, mas os trabalhadores também. Que ninguém pense que os grevistas dormem em paz. Fazer greve é subverter a ordem e isso cobra um preço alto demais. Quem entra numa batalha assim sabe que haverá incompreensões, ódios, revoltas. Mas, ainda assim, vale a pena viver isso na pele se for para continuar garantindo a universidade pública. Os trabalhadores lutam por salários, e isso é legítimo, e também lutam pela universidade sonhada. Os que vivenciam a greve na sua inteireza têm isso bem claro.  Cada um desses que são acusados de “vagabundos” por alguns estudantes e professores sabem que sob seus corpos em luta se ampara essa instituição.

Por isso, ao voltar para o trabalho nesse 26 de setembro, ninguém entrará de cabeça baixa, derrotado. Porque ali na frente ainda há batalhas a travar. E, a despeito dos ódios de alunos e professores que só conseguem enxergar o hoje, eles seguirão, abrindo portas, dirigindo carros, cuidando dos laboratórios, das coordenadorias, das secretarias, do patrimônio, da segurança, vigiando os governos que buscam entregar a universidade nas garras privadas. E ainda, tal qual Jeremias, no alto da montanha a vigiar a tormenta, eles voltarão quando tiver de ser.  Porque a universidade haverá se seguir pública, gratuita e de qualidade.

MANTIDA GREVE NA UTFPR!

Notícia extraída do site do Sinditest

Os servidores da UTFPR decidiram manter a greve na instituição. A decisão foi tomada por maioria de votos em assembleia hoje pela manhã. Ao contrário dos servidores da UFPR, que obtiveram ganhos locais com a greve, os servidores da UTFPR não avançaram nas negociações da pauta local de reivindicações e, por isso, decidiram continuar em greve.
No próximo dia 07 de outubro acontece sessão do Conselho Universitário da UTFPR, e o movimento grevista já planeja um grande ato no dia para pressionar o conselho a se posicionar sobre alguns pontos da pauta local, como a paridade entre docentes, estudantes e técnicos nas instâncias decisórias da instituição. No mesmo dia, faremos uma nova assembleia da categoria para avaliar o resultado da sessão do COUNI.
Os servidores avaliaram também que o movimento grevista deste ano é um dos mais fortes já organizados pela categoria. Nos campi do interior do estado a adesão à greve foi muito grande e, em alguns campi, chegou a 100% dos servidores. Mesmo assim, nestes três meses de greve a Reitoria da UTFPR não abriu negociações sobre a pauta local de reivindicações com os servidores, assim, a manutenção da greve foi a única opção para a categoria.
Vamos fazer nos dia 7 um grande ato com a participação dos servidores de todos os campi da UTFPR. Vamos organizar uma grande caravana vinda de todo estado.

Reitor responde SINDITEST sobre Pauta Local UTFPR


Os grevistas do Câmpus Francisco Beltrão, ao tomar ciência do documento enviado pelo reitor ao SINDITEST, constataram que este não condiz com o que foi afirmado pelo reitor nas reuniões com o comando local de greve.

Destaca-se:


1 - Na reunião o magnífico reitor afirmou que a reunião extraordinária do COUNI no dia 07 de outubro era para VOTAÇÃO DA PARIDADE. Já no documento entregue, consta que esta reunião será para "avaliação das ponderações atribuídas aos votos...", o que também vai totalmente contra ao acordado na reunião anterior de que todas as pautas seriam encaminhadas em setembro. Se esta reunião é para avaliação, quando será a votação? Ano que vem quando as eleições já ocorreram?


2 - O ponto 2 do documento refere-se a um "Regulamento de Afastamento de Servidores da UTFPR para a Realização de Pós-graduação Stricto Sensu" que será elaborado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, em conjunto com a Diretoria de Gestão de Pessoas. Salienta-se que nenhuma das nossas pautas requeria a confecção de regulamentos por determinados setores, e sim elaborados por comissões formadas por TAs indicados pelos Comandos locais de Greve, para que nossos direitos sejam efetivamente concretizados.


3 - O ponto 4 do documento é um dos pontos que mais afronta nosso movimento e nossa categoria. Reitere-se que, como documentado em ata, na primeira reunião com o comando o reitor se comprometeu a encaminhar todas as pautas em setembro, como já mensionado anteriormente, e o documento ora analisado define que o estudo para a adoção do regime de 30h será realizado somente depois da IMPLEMENTAÇÃO da Política de Capacitação dos TAs. Ou seja, quando eles quiserem, ao seu bel prazer?

Tendo em vista que este documento enviado por "nosso" reitor não reflete nossos anseios, e é a comprovação concreta do descaso e desinteresse da reitoria com a categoria dos Técnicos Administrativos, os grevistas do Câmpus Francisco Beltrão frisam a necessidade de continuarmos com a movimentação de TODOS os Técnicos Administrativos da UTFPR em prol da pauta local, pressionando para que ocorra efetivamente a votação da paridade no dia 07 de outubro, e que as outras pautas sejam efetivamente encaminhadas. Para isso entendemos ser de vital importância que as paralisações semanais comecem a ocorrer ainda esta semana em TODOS OS CÂMPUS, e não esperar somente para a mobilização do dia 07.

Agora é o momento para lutarmos pelos nossos direitos, não podemos nos entregar por bagatelas e promessas vagas e distorcidas.

Vamos a luta!!

Um abraço a todos
Fábia

Parecer de deputado pede rejeição de projeto que congela salários

Extraído do site: JusBrasil


O projeto de lei que estabelece novos limites para despesas da União com servidores públicos e que, na prática, pode congelar salários por ates dez anos recebeu parecer contrário à sua aprovação do deputado Pepe Vargas (PT-RS), na sexta-feira (16).
O projeto que já foi aprovado no Senado limita o aumento da despesa com pessoal, no período entre 2010 e 2019, à reposição da inflação, mais 2,5% ou a taxa de crescimento do PIB, o que for menor. Estudos do economista Washington Lima, coordenador do Departamento de Economia do Sintrajud, já demonstraram que, se fosse aplicado retroativamente, o projeto não apenas congelaria salários como implicaria em reduções salariais significativas.
É o segundo parecer pela rejeição que o projeto recebe na comissão. O primeiro, da ex-deputada Luciana Genro (PSol-RS), então relatora, foi descartado porque ele não se reelegeu em outubro do ano passado. Quando passou pela Comissão de Trabalho da Câmara, o projeto, que é defendido pelo governo federal, foi rejeitado por unanimidade em 12 de maio de 2010.
O parecer de Pepe Vargas, porém, rejeita a proposta quanto ao mérito, mas o considera admissível quanto ao aspecto orçamentário: "(...) a matéria tratada pela proposição possui caráter exclusivamente normativo sem gerar despesas para a União. O projeto propõe alterações materiais na lei complementar, em aspectos diversos dos tratados nas leis do ciclo orçamentário. Assim, quanto à admissibilidade orçamentária-financeira, o projeto é considerado adequado e compatível", diz trecho inicial do voto do relator, que prossegue com a enumeração de aspectos negativos da proposta que levam à defesa de sua rejeição.
Por Helcio Duarte Filho
Luta Fenajufe Notícias
Segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Direção do Câmpus FB tensiona CLG-FB

Hoje (15), aconteceu reunião convocada às pressas pelo Diretor do Câmpus Francisco Beltrão, Paulo Apelles Camboim de Oliveira, sem pauta prévia específica. Na oportunidade, o Diretor questionou a participação de servidores em Função Gratificada no movimento paredista, e apontou que os mesmos retornassem à seus postos de trabalho.

A justificativa, segundo o Diretor, seria a necessidade de informar à AGU lista nominal de servidores em greve. Implicitamente, entendeu-se que o servidor em Função Gratificada não poderia entrar em greve. No caso de não retorno, solicitou que fosse firmado por escrito a disponibilização da Função Gratificada.

---


    ___________________________________________________________________

    Ofício 012/2011                                                               Francisco Beltrão, 15 de setembro de 2011.

    

    Prezado Senhor,

    

    Atendendo a sua solicitação expressa em reunião no dia 15 de setembro às 14 horas no miniauditório, o Comando Local de Greve esclarece que:

    1 - As Funções de Confiança são definidas pela Constituição Federal:
    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
    (...)
    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    2 - O Estatuto dos Servidores Públicos, Lei n. 8.112 de 11 de dezembro de 1990

    Art. 35  A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á:
    I - a juízo da autoridade competente;
    II - a pedido do próprio servidor.

    De acordo com o artigo supracitado, existem duas formas de se romper a função de confiança, sendo a primeira por livre escolha da autoridade competente que a designou, e a segunda por livre e consciente escolha do servidor.
    Não sendo a vontade dos servidores o desligamento da função, cabe ao Diretor do Campus a decisão sobre a mesma.

    Atenciosamente,

   
    Comando Local de Greve

       

    Prezado Senhor
    Paulo Apelles Camboim de Oliveira
    Diretor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná
    Campus Francisco Beltrão

Coletânea - EBSERH - Greve na Mídia

Manifestantes interrompem audiência com Miriam Belchior no Congresso

Um dos manifestantes, que foi retirado, gritou:
- Ministra, a Fasubra quer negociar. Trabalhadores, somos trabalhadores, ministra. Atenda os trabalhadores para negociação!
Outro manifestante, que ficou na sala, reclamou:
- Olha a truculência, olha a ditadura, a agressividade dos agentes. O que é isso?
Do lado de fora, eles continuaram protestando e pedindo negociação.
A apresentação de Miriam na CMO já terminou. Neste momento fala o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), relator da proposta orçamentária de 2012.

Manifestantes protestam na Câmara contra criação de empresa para administrar hospitais universitários

- Não, não, não, não à privatização - gritavam esta tarde na sala em que se reúne a comissão especial criada para analisar o projeto.
Já o relator, deputado Danilo Forte (PMDB-CE), excluiu a possibilidade de a nova empresa ser constituída como sociedade anônima e destacou que controle será todo da União.


Protesto adia votação de gerenciamento especial para hospitais universitários


 

Fasubra obstrui pela segunda vez a votação da EBSERH

votacaoebserh70 A sessão ordinária da Comissão Especial que Câmara dos Deputados que analisa o PL 1749/2011, que institui a EBSERH, passou nesta quarta-feira (14) por mais uma tentativa frustrada de votação do relatório do deputado Danilo Forte (PMDB/CE).   Uma ação massiva da FASUBRA levou para o Plenário 1, cerca de 500 técnico-administrativos que mais uma vez impossibilitaram totalmente a votação. Falando palavras de ordem como “Privatização não”, “Abaixo a terceirização” e “FASUBRA unida, jamais será vencida” a categoria ocupou todas as cadeiras do maior plenário da Câmara dos Deputados, e manifestou o repúdio ao projeto de lei, de autoria do Poder Executivo.  
Depois de 50 minutos de iniciada a sessão, o presidente da Comissão, deputado Rogério Carvalho (PT/SE), decidiu suspendê-la e encaminhar o Projeto para ser votado diretamente em pelo Plenário da Câmara em data ainda a ser definida.
Novamente vários deputados, como Alice Portugal (PC do B/BA), Paulo Rubem Santiago (PDT/PE) e Ivan Valente (PSOL/SP) voltaram a falar à categoria, apoiando o movimento contra a privatização dos HU´s. Para a deputada Alice Portugal, já era esperado que o presidente da mesa agisse dessa forma, ou seja, encaminhando o PL para votação direto ao plenário da Câmara. “Agora nos resta ficar atentos, empenhados e procurar os parlamentares para forçar a queda do PL no plenário da Casa”, conclamou.
Apesar da suspensão, a categoria ainda ficou por cerca de uma hora no Plenário 1. Perto das 15 horas, o corredor que dá acesso aos plenarinhos voltou a ser palco de mais um ato da FASUBRA. Ao saber que a Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, estava sendo sabatinada pela Comissão Mista de Orçamento, os caravaneiros decidiram adentrar a comissão para acompanhar a argüição e cobrar que a categoria seja recebida para tratar da pauta de reivindicações da campanha salarial.

Agressão – A tentativa acirrou os ânimos entre os policiais legislativos, que faziam a seguravotacaoebserh112nça do local, e os manifestantes. Impedidos de entrar, os técnico-administrativos tentaram forçar passagem, a segurança resistiu e acabou por, em uma ação truculenta, agredir o coordenador de comunicação da FASUBRA, Sandro Pimentel.  Empurrado por um dos policiais, ele teve o rosto cortado e levou um murro no abdômen. Após o confronto, o diretor da FASUBRA seguiu para a Superintendência da Polícia Federal, onde deu queixa. Posteriormente foi levado para o Instituto Médico Legal, para passar por exame de corpo de delito.

Audiência – Após o tumulto, uma comissão de diretores da FASUBRA permaneceu ainda na sede da Câmara, para tentar uma audiência com a Ministra Miriam Belchior, ao final de sua participação na Comissão de Orçamento. Os deputados Fátima Bezerra e Newton Lima Neto se dispuseram a mediar a solicitação, entrando em contato com a assessoria da ministra. Até o final desta edição, a comissão permanecia no Plenário 2 aguardando uma resposta. 
Fonte: Fasubra

Paridade: Seu Conselheiro é a favor ou contra?


Foi fixado, na tarde de ontem (13), no hall de entrada da UTFPR Câmpus Francisco Beltrão o banner da Paridade! Primeiramente, apenas os conselheiros que se manifestaram publicamente favoráveis foram devidamente sinalizados. Enquanto aguardamos alguns posicionamentos, a orientação é que:

1- Marque-se Favorável ao conselheiro que apoiar publicamente a paridade.
2- Marque-se Contrário aos demais.

Tão logo cheguem as confirmações do posicionamento atualizado dos conselheiros, serão marcados os votos constrários.
Muito mais do que esclarecedor, o banner despende atenção, e não pelo tamanho...


Antes mesmo de estar fixado, já levantava questionamentos por parte dos alunos, que utilizam o hall de entrada como sala de estudos. A reação dos servidores ao perceberem o banner também corrobora  com atual cenário de preocupação a cerca deste item da pauta local.

Caravaneiros impedem realização de sessão que votaria parecer sobre EBSERH

Com informações da Fasubra e Cristiane Pereira de Andrade, Delegada SINDITEST/PR no CNG.


 A calmaria que toma conta do ambiente na Câmara dos Deputados em Brasília, em dias de votação nas comissões, deu lugar nesta terça-feira (13/09) ao protesto dos caravaneiros que vieram de todas as universidades federais brasileiras, lutar contra a aprovação na Comissão Especial do PL 1749/2011. Aproximadamente 800 técnicos administrativos ocuparam o Plenário 13 e impediram a votação do relatório que institui a Empresa Brasileira de Serviços hospitalares – EBSERH.
 (...)
A categoria, então, voltará HOJE (14) à Câmara para realizar nova pressão com o objetivo de barrar a votação do PL e assim evitar que o mesmo seja votado no Plenário da Câmara, como quer o Governo, que encaminhou o projeto àquela Casa Legislativa em caráter de urgência.
(...)


Novos delegados de base SINDITEST-PR apoiarão proposta de 1 bi para categoria


O servidor conhecido como  “Paraná” (UFPR lotado no RU) e a veterana de Brasília, Fabiana Rechembach (Servidora UTFPR lotada no campus de Francisco Beltrão) serão os novos delegados de base do SINDITEST, e devem levar ao CNG a posição de refazer a votação sobre a proposta de emenda feita pelo Deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), que destina 1 bilhão para a carreira dos servidores técnico-administrativos. Esta proposta havia sido rejeitada pelo CNG por dois votos. Nossos delegados devem votar a favor da proposta feita pelo deputado. Foi rejeitada a proposta do Deputado Gilmar Machado (PT-MG), que pedia a saída da greve em troca de uma agenda de negociações para 2013.

Para atender a pauta da Fasubra, de três salários mínimos inicial, o impacto anual seria de 6,5 bi.

Negociação da pauta local UTFPR

Em resposta a solicitação do Reitor de consulta às bases para o fim da grave no âmbito da UTFPR, foi elaborado documento conjunto, e entregue na reunião de terça-feira (06/09). Segue a íntegra do documento.
Magnífico Reitor Carlos Eduardo Cantarelli

Como resultado da consulta às assembléias efetuadas pelos comandos de greve dos Câmpus da UTFPR, conforme acordado em reunião com a reitoria no dia 23/08/2011, às 10h30min, os técnico-administrativos solicitam:

a) Definição de data e horário de chamada extraordinária do COUNI com pauta específica para a votação da paridade, a ser realizada até o dia 30 de setembro do corrente ano;
b) COUNI com votação aberta e participação de pelo menos um técnico do comando grevista de cada Câmpus.
c) Designar comissões para estudo de implantação das 30 horas, de padronização e regulamentação dos adicionais de insalubridade, periculosidade e outros, e de implantação das diretrizes operacionais da política de recursos humanos, com membros indicados pelos comandos de greve dos Câmpus e nos que não aderiram ao movimento que sejam eleitos em assembléia dos técnicos, até o dia 25 de setembro de 2011, para emissão de portaria até a data de 30 de setembro de 2011.

Além disso, também foi decidido:

1) Desestimular a adesão de novos Câmpus apesar das recentes proposituras favoráveis ao movimento paredista, orientando apenas a execução de paralisações semanais (um dia por semana) até a votação da paridade pelo COUNI;
2) A partir da data limite supramencionada, se não houver votação, os técnicos optarão pela radicalização do movimento, com publicização da greve e da negligência da reitoria em relação às reivindicações e, inclusive, estimulando a adesão de novos Câmpus.
3) No dia do aniversário da UTFPR, caso a votação já tenha ocorrido, será cancelado o dia de luto programado para as comemorações;
4) No caso de término da greve em âmbito nacional o movimento local realizará paralisações semanais até que ocorra a votação.

Curitiba, 06 de setembro de 2011.

Técnicos Administrativos da UTFPR

E a greve continua...

Oficio recebido do Governo Federal


Em outras palavras, a Presidente Dilma nem ficou sabendo do conteúdo da carta enviada a ela.

Reajustes Concedidos no Governo Dilma

Inflação Acumulada
(desde o ultimo reajuste cencedido aos técnicos administrativos em educação, que ocorreu em 2007)
2008: 5.90% + 2009: 4.31% + 2010: 5.91% + 2011: 6.2%

22.32%

Salário Mínimo
Em 2010 R$510,00 (Guia Trabalhista)
Reajuste concedido de 20,78%
Receberá em 2012
R$ 616,00

Em 2008 R$415,00 (Guia Trabalhista) (para referência ao último reajsute concedido aos técnicos administrativos em educação, que ocorreu em 2007)
Reajuste concedido de 48,4% (no período)
Receberá em 2012
R$ 616,00


Poder Judiciário
Escrevente Técnico Judiciário (Ensino Médio)

Em 2010 recebia R$ 2.782,60 (Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo São Paulo, Ano III - Edição 736)
Reajuste concedido de 56%
Receberá em 2011/2012
 R$ 4.340,86

Copeiro  (Ensino Fundamental)

Reajuste concedido de 56%
Receberá em 2011/2012
R$ 3.615,44
Teto para esta carreira é próximo aos R$ 9.000,00 (O Estadão)



Poder Executivo
Docentes Federais (Superior)

Em 2010 recebia R$ 2.130,33 (BTT 40h + GEDBT)

Reajuste concedido de 4% (reposição de inflação?)
Receberá em 2011/2012
 R$ 2.151,63

Técnicos Administrativos em Educação

Desde 2008 deveria receber R$ 1.034,59 (Acordo de 2007 previu que o reajuste referente ao ano de 2008 seria pago  a partir de 01/07/2010)
Reajuste concedido  de 0% (desde 2008)
Receberá em 2011/2012
 R$ 1.034,59


Dessa forma, analisamos que:
R$ 415,00 = Salário Mínimo em 2008
+ 44.8% de reajuste no período
- 22,32% de inflação no perído
Total de 22.48% de aumento real!


R$ 1.034.59 = Piso técnicos administrativos em educação em 2008
+ 0,00% de reajuste no período
- 22,32% de inflação no perído
Total de 22.32% de perdas reais!


Agradecemos ao secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, pela diminuição de 22.32% em nosso salário!

Mais uma intervenção externa junto ao MPOG


E mais uma vez estamos em frente a "porta da esperança", torcendo para que este santo seja aquele que ouvirá nossas preces. Será que agora vai?
---

Publicado em por Marcos
Fonte: ASCOM FASUBRA/ Carla Jurumenha
Em mais uma ação para tentar por fim à resistência do Ministério do Planejamento em apresentar uma contraproposta à pauta de reivindicações da categoria, integrantes da Direção Nacional da FASUBRA Sindical, reuniram-se ontem (31), com o secretário do Ministro-Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, José Lopes Feijoó, para tratar da greve da categoria.
A comissão da FASUBRA fez uma retrospectiva de todo o processo que levou à paralisação das atividades nas universidades federais, e explicou ao secretário que é fundamental a reabertura das negociações com a categoria para que o impasse grevista seja resolvido o mais breve possível.
O secretário quis saber da DN sobre qual é a prioridade da pauta da campanha salarial, e recebeu como resposta que uma sinalização positiva seria atender à reivindicação de recomposição do salário inicial na carreira, hoje composto de R$ 1.034,00, com elevação desse valor para três salários mínimos.
O representante do governo questionou, então, se haveria possibilidade de a categoria obter esse reajuste de forma parcelada. Como em anos passados a categoria já optou por essa forma de recomposição, a DN afirmou que os técnico-administrativos em educação poderiam se dispor a dialogar neste sentido.
Ao final do encontro, o secretário comprometeu-se a conversar como Ministro-Chefe, Gilberto Carvalho, com o objetivo de mediar o processo de discussão da pauta de reivindicações com o Ministério do Planejamento, e que posteriormente, daria uma posição para a Direção Nacional da FASUBRA sobre o assunto.
Após deixar o Palácio do Planalto, a direção da FASUBRA repassou os informes da reunião aos membros do Comando Nacional de Greve, que aguardavam na Praça dos Três Poderes, realizando um ato para sensibilizar o Governo Federal a atender aos anseios da categoria.

Assembleia local - UTFPR Francisco Beltrão 01/09/2011

Iniciou com a palavra o senhor Wilson Messias, que apresentou carta de proposta do Câmpus Toledo, que será discutida e revisada com as propostas locais, e após discussão de todos os Câmpus será elaborado documento final e entregue ao reitor. Foi entregue pelo Sinditest banner com listagem dos membros do Conselho Universitário, com o título "Seu representante é a favor da paridade?" para ser exposto com o voto de cada um. Após amplo debate sobre a conjuntura local e nacional, encerrou-se sem mais deliberações.

Paralisação Nacional 03 de abril 2024

 

As mais lidas