Sinditest encaminha ofício ao Reitor Carlos Eduardo Cantarelli



Of. 088/2011


Magnífico Reitor,

Em atenção ao Ofício 176/GABIR de 04 de julho de 2011, no que se refere ao item 02, vimos por meio deste, esclarecer que solicitamos a reelaboração e aprovação, pelo Conselho Universitário, de uma política de capacitação e qualificação para servidores técnico-administrativos da UTFPR, visto que:
1. a política expressa pela Deliberação 11/98 do Conselho Diretor está desatualizada em relação aos aspectos formais e em relação a atual situação dos técnicos-administrativos;
2. a política supracitada refere-se a todos os servidores e, entende-se que deva existir uma política de qualificação específica para os técnicos-administrativos;
3. os “critérios” apresentados na Deliberação são abertos, inconclusivos, deixando a decisão de qualificação do servidor exclusivamente sob responsabilidade da  chefia imediata.
    Assim, indicamos a necessidade de elaboração de nova política de capacitação e qualificação dos servidores técnico-administrativos. Para tanto, solicitamos a participação, de no mínimo 2 (dois) técnicos de cada campi, em comissão ampliada para elaboração da referida política.

Certos de vosso empenho para com nossas solicitações, agradecemos.


Saudações Sindicais


Wilson Venzel Messias
Presidente



Carlos Eduardo Cantarelli
Magnífico Reitor da UTFPR

Comando Local de Greve Francisco Beltrão encaminha ofício ao diretor do Campus.


O Comando Local de Greve UTFPR Francisco Beltrão encaminhou na tarde de hoje (27) ofício ao diretor do Campus  condenando a abertura de setores cujos técnicos-administrativos estão em greve, e também alertando sobre a prática de desvio de função.

Esta ação segue orientação do comando nacional, e objetiva proteger os grevistas da responsabilidade sobre o patrimônio dos setores reabertos, como também sobre os reflexos futuros das decisões hoje estabelecidas por pessoas não lotadas nos departamentos.

Números da Greve - 27-07-2011

+1
37 universidades federais estão oficialmente em greve
fontes: IG 14/2011 Fasubra

Governo aciona a justiça contra Fasubra!

Governo não negocia, e pede ao Supremo Tribunal Federal intervenção na greve


Universidades Federais, representadas pela Advocacia Geral da União, acionaram o SupremoTribunal Federal contra a Fasubra e os sindicatos a ela associados. Apesar do SINDITEST/PR ser acionado, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná não participa da ação, estando presente apenas a Universidade Federal do Paraná.


UTFPR NÃO É PARTE REQUERENTE!







Leia na íntegra o texto publicado no site da Advocacia Geral da União:

Advocacia-Geral vai à Justiça para garantir retorno de funcionários que estão em greve nas universidades públicas federais

Os técnicos administrativos das universidade federais estão em greve desde o dia 06 de junho. - Fonte: www.lavras.mg.gov.br
Data da publicação: 25/07/2011

Para garantir o direito constitucional do ensino público gratuito à sociedade, a continuidade das pesquisas nacionais nas áreas de ciência e tecnologia, do atendimento em hospitais universitários, e do desenvolvimento econômico e social do país, a Advocacia-Geral da União propôs no final da tarde desta segunda-feira (25/07), no Superior Tribunal de Justiça, ação para declarar a ilegalidade da greve, deflagrada no dia 06 de junho, em todo Brasil, por técnicos -administrativos das universidades federais públicas.

Caso a greve não seja suspensa pela Justiça, a AGU pede que no mínimo 70% dos técnicos retornem ao trabalho, para permitir a continuidade dos serviços públicos essenciais, prestados pelas universidades. Requer, também, a fixação de multa diária de R$ 100 mil, em caso não seja cumprida essa determinação.

O movimento envolve 35 universidades e a ação foi proposta pela Procuradoria-Geral Federal (PGF) contra a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) e outras 26 entidades que representam a categoria, no Superior Tribunal de Justiça (STJ). As paralisações dos servidores públicos são regidas pela Lei nº 7.783/89, que trata das greves no setor privado, devido à falta de norma específica sobre o tema.

Na ação, a PGF demostra que as negociações da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento junto à Fasubra começaram quando a federação anunciou a decisão de fazer a greve. Diversas reuniões foram realizadas com os representantes da categoria para tratar de questões salariais e de reestruturação das carreiras e para que o governo pudesse apresentar propostas, com o objetivo de impedir a paralisação. De acordo a petição, em uma delas, porém, a Fasubra resolveu mudar a pauta e ameaçou incitar a greve caso o governo não atendesse às novas reivindicações.

No dia 1º de junho foi enviado ofício à Fasubra, onde os secretários de Ensino Superior do Ministério da Educação e de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento comunicavam a disposição em concluir as negociações, em prazo razoável, a ser acordado em reunião agendada para 7 de junho. A federação, no entanto, desconsiderou o ofício e anunciou a instauração da greve.

Os procuradores federais destacam na ação que o movimento é ilegal e abusivo, pois não haviam terminado as negociações com a Fasubra. De acordo com o artigo nº 3 da Lei nº 7.783/89, para haver a greve, é preciso que se esgotem todas as tentativas de acordo, caso contrário, constituiu abuso do direito de greve. Nesse sentido, também é a Orientação Jurisprudencial nº 11 do Tribunal Superior do Trabalho que considera imprescindível "a tentativa direta e pacífica da solução do conflito".

"Em especial os servidores públicos, que prestam serviços a toda a coletividade, deveriam buscar o atendimento de suas reivindicações, previamente, por via de negociação administrativa ou política, mas nunca uma atitude tão impulsiva e prejudicial", diz a peça.

Prejuízos

A PGF ainda argumenta na ação que a continuidade da greve pode causar prejuízos ao desenvolvimento econômico e social do país. "Atualmente, cerca de 80% das pesquisas nacionais são desenvolvidas nas Universidades Federais, projetando o Brasil em âmbito internacional e contribuindo para o processo de desenvolvimento da Ciência e Tecnologia".

Para funcionar plenamente, as universidades precisam dos três atores: professores, estudantes e servidores técnico-administrativos. Todos são fundamentais. Com a paralização inúmeras atividades de pesquisa e experimentação são perdidas e não poderão ser compensadas, assim como atendimentos médicos e até mesmo refeições deixam de ser servidas.

A ação cita ainda outros transtornos, como a paralisação na emissão de diplomas, no funcionamento de bibliotecas, a não realização de matrículas, a precarização do atendimento nos hospitais veterinários e nos hospitais de ensino.

"Os seguintes órgãos, instrumentos e serviços ficam precários, ou em alguns casos, completamente inativos, quais sejam: restaurantes universitários, bibliotecas, laboratórios, fazendas universitárias, herbários, biotérios, garagens, rádios e TV´s universitárias, segurança, serviços de manutenção e reparos, atendimentos de eventos de cunho científico, cultural, esportivo e acadêmico, bem como todo o processo de compras e licitações realizadas pela Universidade, comprometendo a tempestiva e eficiente execução orçamentária, e impossibilitando o adequado funcionamento da Universidade", observa a AGU na ação protocolada na Justiça Federal de Brasília.

Ref.: Petição 8.634 - STJ

Patrícia Gripp

Números da greve

Categoria                                      Reajuste
Ministros                                         148.63%
Presidenta                                       133.96%
Deputados /Senadores                      61.83%
Salário Mínimo                                   6.86%
Aposentados INSS                              6.41%
Técnicos (em greve)                            0.0%


34 universidades federais estão oficialmente em greve
fontes: IGs da Fasubra

Jornal da Greve

Sindicatos filiados à Fasubra repudiam coordenadores da Federação

Dadas as últimas movimentações de alguns coordenadores da Fasubra, norteados unicamente pelas suas convicções pessoais, e ignorando o desejo dos técnicos filiados à federação (chamados de bases), algumas entidades sindicais demonstraram publicamente sua insatisfação:

"(...) A categoria da UFTM  declara: Repudiar publicamente o desrespeito dos diretores nacionais da FASUBRA  que  atuam no bloco da  CUT  e no bloco da  CTB, em razão de os mesmos  terem virado as costas para a decisão LIVRE E SOBERANA da maioria das bases e  por terem orientado a suspensão da greve nas suas bases de atuação. Que as bases estão muito acimade qualquer indicativo de suspensão de greve oriundo do Comando Nacional de Greve (CNG), porque não existe CNG sem que existam as BASES. Portanto, a decisão final sempre caberá às bases e nunca ao CNG, pois o contrário é a subversão de todos os princípios mais elementares da federação, caracterizando, tal prática, traição à maioria  da categoria. (...)
SINTMED

(...) As bases da categoria e as entidades filiadas à FASUBRA não aceitam dirigentes que furam a greve nacional e ajudam o governo a tentar derrotar os trabalhadores grevistas. Vale mencionar que uma das atribuições da Direção Nacional (Artigo 44) é levar à prática as decisões aprovadas nas instâncias superiores da federação. Comando Local de Greve da UFV. (...) "
ASAV – UFV

Outros sindicatos que demonstraram insatisfação com a direção da Fasubra: SINTEST-RN e SINTUR-RJ.
Leia na íntegra no site da Fasubra.

Docentes exercendo serviços administrativos caracteriza DESVIO DE FUNÇÃO?

O serviço de "tapa-buraco" que vem sendo desenvolvido por docentes, exercendo atividades administrativas antes realizadas pelos servidores hoje em greve, configura Desvio de Funcão? Essa é pergunta que norteia a recente carta publicada pela APUFPR (Assossiação de Professores da UFPR).

"(...)
Além do caráter politicamente condenável dessa atitude da administração da UFPR, ressaltamos também a ilegalidade de tal prática, visto que pressionar os docentes para realizarem as matrículas corresponde a Desvio de Função do trabalho docente.
(...)
Ademais, essa prática pode gerar precedentes perigosos no interior da Universidade. Será que sempre que faltarem servidores, ou quando os mesmos construírem movimentos legítimos de paralisação do trabalho, nós, docentes, seremos chamados a assumirmos suas funções? Assumirmos trabalhos de secretaria, laboratórios, bibliotecas... Consideraríamos legítimo que, quando estivéssemos em greve de docentes, os servidores técnico-administrativos assumissem nossas aulas?
(...)"


Leia na íntegra no site da APUFPR.

CLG UTFPR-FB Reune-se na praça central de Francisco Beltrão

Nesta semana, durante o período de férias dos discentes e docentes, os técnicos-administrativos em greve reuniram-se às 14 horas na praça central da cidade, portando a faixa principal (recuperada) e panfletando carros.


Vários docentes da UTFPR Campus Franciso Beltrão, de passagem pelo local, cumprimentaram os grevista.

CNG define estratégias de ação

Na mesa, Fabiana Rechembach - Sinditest/PR (UTFPR-Francisco Beltrão), auxiliando a coordenação dos trabalhos.

Com informações da Fasubra.

Reunido, na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de Brasília, o Comando Nacional de Greve da FASUBRA Sindical, definiu nesta terça-feira (18) novas estratégias de ação. Inicialmente foram repassados os informes das comissões que compõem o CNG.

Foram incluídos dados sobre as reuniões do Sinasefe e do Andes – Sindicato Nacional e dos preparativos para os encontros da Coordenação Nacional das Entidades dos Servidores Federais (CNESF) e do Fórum de Servidores, que acontecem amanhã (20) e são preparatórios à discussão da pauta geral de reivindicações do funcionalismo público com o Governo Federal.

Na próxima quinta-feira (21), as representações sindicais terão novo encontro com o Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Duvanier Paiva, onde voltarão a cobrar o atendimento à pauta geral de reivindicações.

Jornal – Uma das estratégias já deliberadas pelo CNG FASUBRA é a edição do Jornal da Greve, que terá 40 mil exemplares, que devem chegar aos sindicatos de base para distribuição já na próxima semana. A edição traz todo o histórico da greve, análise da conjuntura econômica e os impactos para o conjunto da categoria, além de artigos sobre os projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional e que restringem direitos dos técnico-administrativos. O Jornal é também publicado aqui no site da FASUBRA Sindical tanto para que os sindicatos de base possam repreproduzí-lo, como, para que os 170 mil TAEs existentes no país tenham conhecimento das ações da greve.

Atividade de greve no Campus Dois Vizinhos - Ginástica laboral


Prof. de educação física Jean Bordignon





No dia 19/07 os servidores em greve do Campus Dois Vizinhos realizaram Ginástica Laboral, mais uma atividade organizada pelo movimento. A mesma foi orientada pelo professor de educação física, personal trainer e proprietário da Academia Apollo de Santa Isabel do Oeste, Jean Bordignon.
A Ginástica Laboral é um grande instrumento na melhoria da saúde física do trabalhador, reduzindo e prevenindo problemas ocupacionais, através de exercícios específicos que são realizados no próprio local de trabalho.
O objetivo da mesma é promover adaptações fisiológicas, físicas e psíquicas, por meio de exercícios dirigidos que trabalham a reeducação postural, aliviam o estresse, diminuem o sedentarismo, aumentam o ânimo para o trabalho, promovem a saúde e uma maior consciência corporal, aumentam a integração social, melhoram o desempenho profissional, diminuem as tensões acumuladas no trabalho, previnem lesões e doenças por traumas cumulativos, como as LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e os DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho)e diminuem a fadiga visual, corporal e mental por meio das pausas para os exercícios.
Considerando a importância da Ginástica Laboral a mesma é um item da pauta de reivindicações locais dos servidores em greve do Campus Dois Vizinhos.

Greve continua sendo notícia apenas em mídia regional.

A grande mídia não tem noticiado a paralisação dos técnicos-administrativos em educação.
Vejamos até quando.


"De acordo com o Sinditest, o segundo semestre de 2011 pode ser prejudicado na UFPR, já que o atraso no trabalho deve afetar todo o planejamento da universidade. As rematrículas, que deveriam ser realizadas até a semana passada, estão suspensas enquanto a greve não terminar.
A Reitoria da UFPR entregou uma carta aos grevistas dizendo que “o retorno às conversações é vital para a retomada do processo de negociação”. O documento também deixou claro que a prioridade da instituição é um entendimento da pauta nacional, que engloba a mobilização de diversas universidades do país.
Para os servidores, a carta não apresentava resoluções concretas, assim como a reunião com o reitor realizada na última segunda-feira (11), e por isso eles decidiram seguir com a paralisação na última quinta-feira (14).
A categoria fará assembleias na terça-feira (19) e na quinta-feira (21) para discutir a carta da Reitoria e os rumos da paralisação."
Fonte: Gazeta do Povo

Carta aberta ao 52º CONUNE

"Caros(as) estudantes, 

Desde o início do ano, nós, técnico-administrativos em educação das universidades federais,  estamos travando uma dura batalha contra o governo.  Reivindicamos não apenas melhores salários e condições de trabalho, mas defendemos também os Hospitais Universitários, cuja privatização iminente afetará toda a estrutura do ensino superior público, ameaçando os princípios da autonomia, indissociabilidade do ensino, pesquisa  e extensão e outros que caracterizam o modelo de educação que todos nós defendemos. 
Procuramos negociar durante vários meses, mas a intransigência dos representantes do 
governo e dos ministérios da educação e do planejamento obrigou-nos a deflagrar a greve, como último recurso. 



A greve dos técnico-administrativos em educação das universidades federais, que atinge 47 instituições de ensino, já ultrapassou 30 dias de duração. Apesar disso, até agora, não
recebemos qualquer resposta concreta do governo às nossas reivindicações. Mesmo as
reivindicações mais modestas como o piso salarial de três salários mínimos, foram tratadas com desdém pelos representantes do governo. Nós, trabalhadores e trabalhadoras técnico-administrativos em educação das universidades públicas, recebemos os mais baixos salários de todo o serviço público federal. 



A presidente Dilma Rousseff, que foi eleita prometendo nada menos do que “erradicar a 
miséria”, iniciou seu mandato concedendo um reajuste irrisório de 6% ao salário mínimo,
inferior até mesmo aos índices oficiais de inflação. Em compensação, teve seu salário reajustado em 132% e concedeu aos deputados um reajuste de 62%. A presidente, que prometeu ainda  tratar a educação e a saúde como prioridades, cortou R$ 50 bilhões do Orçamento. A educação perdeu R$ 3 bilhões. Quando deveria investir no mínimo 10% do PIB em educação, investe atualmente irrisórios 2,59%. 



Em contrapartida, o governo pagará neste ano quase a metade do Orçamento em juros da dívida pública. Como explicar essa escolha de prioridades? A resposta é simples: acontece que toda a política econômica do governo está voltada para os bancos, especuladores multinacionais, latifundiários e ao agronegócio. A taxa de juros no Brasil, que já era a maior do mundo, aumentou 4 vezes nos oito meses do governo Dilma. Como os trabalhadores estão perdendo poder aquisitivo, em decorrência da inflação e dos baixos salários, estão sendo  obrigados a contrair empréstimos e a pagar aos bancos e financeiras juros altíssimos. Em 2010, o Itaú registrou o maio lucro líquido da história do sistema bancário no Brasil: 13 bilhões. Como dizia o ex-presidente, “nunca antes na história desse país” os bancos ganharam tanto dinheiro!  


Essa política econômica, que está em vigor há mais de 16 anos, ou seja, desde a era FHC,
está prejudicando gravemente a infra-estrutura dos serviços públicos do país (educação e saúde em particular), através dos sucessivos cortes de verbas, e agravando as já precárias condições de trabalho. Esse quadro torna-se ainda pior devido à insuficiência de recursos humanos, resultado da política geral de estrangulamento dos órgãos públicos levada a cabo pelo governo.

A título de exemplo, citamos a Portaria da Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, publicada no dia 28 de março deste ano, proibindo a realização de novos concursos públicos e suspendendo a nomeação dos aprovados em concursos anteriores. A combinação desses fatores produz o colapso dos sistemas de saúde e educação públicos. É por isso que o Brasil, apesar de ser a sétima economia do mundo (o que lhe dá o direito de sediar as Olimpíadas e a Copa do Mundo), ocupa a 88ª posição entre 127 países num ranking da Unicef sobre Educação...  


Em resumo, a baixa remuneração e a precariedade das condições de trabalho dos técnico-administrativos das universidades federais fazem parte da estratégia de desmonte do ensino  público superior. A pergunta é: quem ganha com isso? Quem se beneficia com a destruição do  ensino público? A resposta, novamente, é simples: os capitalistas do ensino privado, é claro! 

Sob os governos do PSDB e do PT, a educação se transformou num negócio extremamente  lucrativo.  




Temos ciência de que a interrupção das atividades administrativas acarreta transtornos à  comunidade acadêmica, principalmente aos estudantes.  Entretanto, a greve é a única
ferramenta de que dispomos. Se não fizermos nada agora, teremos nossos salários congelados por 10 anos (PLP 549), teremos regras de demissão de servidores (PL 248), os hospitais universitários serão privatizados (PL 1749), e a  geração de trabalhadores que ingressou nas universidades a partir de 2003 sofrerá prejuízos maiores ainda em relação às suas aposentadorias (PL 1992). 



Gostaríamos de dizer a vocês, estudantes, que nós, servidores técnico-administrativos em
educação,  ficamos felizes com as moções de apoio que chegaram a nós através da UNE e de DCE de todo o Brasil, e com as demonstrações de solidariedade que temos recebido
constantemente. Entretanto, a luta em defesa do caráter público desta instituição, a começar pela defesa dos Hospitais Universitários, não é apenas nossa, que seremos os primeiros a sofrer as conseqüências negativas, mas sim de toda a comunidade. Os estudantes têm um papel essencial na articulação dessa luta, uma vez que a Universidade existe graças a vocês e em grande medida para vocês.  




Lamentamos que a intransigência do governo e a natureza retrógrada de suas políticas 
tenham obrigado o movimento grevista a radicalizar suas ações, paralisando os restaurantes  universitários, parte do atendimento nos Hospitais Universitários e suspendendo as matrículas.

Porém, devemos sempre nos lembrar de que a Universidade não pertence a uma única geração.  Amanhã, outros estarão ocupando os lugares em que hoje estamos. Estamos aqui hoje porque muitas pessoas se dedicaram à luta por um ensino superior público e de qualidade. Devemos honrar a memória daqueles que permitiram a nós usufruir dessa conquista e transmitir este legado às gerações futuras.
Queremos finalizar esta Carta Aberta convidando todos os estudantes, em  particular aqueles  que serão futuros profissionais da educação, a aderir à luta em defesa da melhoria das condições de trabalho dos servidores técnico-administrativos das universidades, e pela imediata suspensão dos trâmites e arquivamento do Projeto de Lei 1749, que privatiza os Hospitais Universitários. 

Contamos com vocês! 
Federação de Sindicatos de Trabalhadores das  Universidades Brasileiras
FASUBRA

IG2011 JUL-09

Coletânea de notícias online sobre a greve

Veja a repercursão nacional sobre a greve. Seguem alguns links obtidos no Google
"A federação terá reunião com setores da educação federal, Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) para discutir como serão os próximos atos, marcados previamente para os próximos dias 21 e 28. Será organizada ainda uma marcha da educação na primeira quinzena de agosto." O Globo
Esse mesmo texto aparece em vários sites/blogs, por isso é difícil saber quem é o "dono".
"A greve tem a adesão de servidores de 50 instituições federais, segundo o comando nacional de greve da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra)." Terra.com.br
Podem atualizar esse número, afinal sabemos de bastidores que três universidades voltaram à labuta.

"Brasília – Os técnicos administrativos de universidades federais decidiram manter a greve por tempo indeterminado em assembleia feita nessa quarta-feira, 13. Apesar de não ter ligação direta com a sala de aula, a paralisação, iniciada em 6 de junho, prejudica os estudantes e pode atrapalhar o calendário universitário, principalmente as matrículas para o segundo semestre deste ano." PortalCT
Matrículas para segundo semestre estão acontecendo na UTFPR Campus Francisco Beltrão com a participação dos Assessores da Direção, Diretores de Área, e Diretor Geral.

"O movimento pede que o piso da categoria seja reajustado em pelo menos três salários mínimos e a abertura imediata de concursos públicos para a substituição dos funcionários terceirizados. De acordo com a Fasubra, os servidores recebem R$ 1.034. A federação participou de reuniões com ministro da Educação, Fernando Haddad e com representantes do Ministério do Planejamento." Jornal D24
O salário inicial do menor cargo na tabela de vencimentos corresponde, sim, à R$1.034.
"Em Curitiba, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Paraná (Sinditest) faz nova assembleia nesta quinta-feira (14), às 10h, no Restaurante Universitário, para decidir os rumos da greve no Estado. Segundo o presidente do Sinditest, Wilson Messias, 80% dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estão parados. De acordo com Messias, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), aderiram à greve 100% dos servidores em Francisco Beltrão, 80% em Toledo, 50% em Medianeira, 30% em Campo Mourão, 40% em Apucarana, mais de 50% em Dois Vizinhos e 15% em Curitiba." O Estado do Paraná
Números realmente são um problema. O fato é que não há um controle efetivo e um monitoramento de quem efetivamente está em greve e quem não está. Em francisco Beltrão, afirmo: não somos e nunca fomos 100%. Em Toledo, afirmo: 100% dos servidores que estão no campus estão paralisados.
"Agora a FASUBRA vem publicar em seu site que ela "DECIDIU", me desculpem àqueles que discordam da minha opnião, mas, isto me parece discurso político para fins de proveito próprio de algum "cacique" lá de cima. Pois se as bases não houvessem se mobilizado, teríamos ido na onda da FASUBRA de dar "férias à greve" - Parar agora (dia 14) e retornar a greve em agosto se a negociação não houvesse avançado, esta era a ideia da FASUBRA. Agora eles vem dizer que DECIDIRAM??? Há... paciência...
Na verdade , a FASUBRA ficou de mãos atadas e não teria outra opção a não ser aprovar a continuação da GREVE." Blog do Ronilson
Nem poderia ser diferente. A direção, na sua opinião, indicou a suspensão da greve. Se não me engano, a direção da Fasubra é composta por três pessoas.
Em seguida, cada sindicato reuniu sua base, e a base decidiu por manter a greve. A Federação representa a base, não é coerente ir contra a decisão da maioria.

"Técnicos administrativos do Cefet voltam às atividades
Após mais de um mês de paralisação e operações tartaruga os técnico-administrativos em educação da base do Sindifes (Sindicato dos Trabalhadores nas Instituições Federais de Ensino), em assembleia realizada na última terça-feira (12) decidiram pela suspensão da greve nacional a partir de hoje (14). A categoria optou pelo fim da paralisação devido a um documento enviado pelo governo garantindo negociações." G37.com.br

Adorei essa matéria, apesar de (pasme) não saber que Cefet do Brasil foi esse.
Por isso que é imprescidível manter a lei que obriga curso superior de Jornalismo para ser repórter.
"Os servidores técnicos administrativos do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) retomam ao trabalho hoje. A suspensão da greve, que dura mais de um mês, segue orientação do comando nacional, da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra). Ao todo, são 60 funcionários que realizaram manifesto pelas ruas do campus sinopense, onde estudam mais de dois mil acadêmicos, em oito cursos." SóNotícias - Sinop
Só se o repórter que assinou a matéria for um desorientado, porque essa não é a orientação da Fasubra.

Manifestação

A manifestação pacífica do movimento grevista ocorrido durante o evento com a presidente Dilma Rousseff em Francisco Beltrão no dia 12 de julho é publicado na mídia regional.

Um manifesto no meio das boas-vindas

De forma pacífica, técnicos da educação que trabalham em universidades públicas trouxeram faixas e protestaram em frente ao centro de eventos. Desde junho, a greve tomou proporção nacional e chegou ao Sudoeste. Vanice Sbardelotto, pedagoga do campus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus de Francisco Beltrão, disse que a mobilização foi necessária. “Queremos uma posição do Governo Federal. Nosso salário é o mais baixo entre todos do serviço público, precisamos de uma revisão.”

Segundo a pedagoga, o governo não está olhando para a educação tanto quanto diz. “Nós, técnicos da educação que trabalhamos nas universidades, pelo menos não nos sentimos amparados.”

Veja a matéria do Jornal de Beltrão na íntegra.

Greve 21 x 18 Suspensão - E a greve continua indefinidamente

Esse foi o placar que determinou pela continuidade da greve, na assembleia realizada na quarta-feira (13).
Lembrando que os votos representam cada entidade sindical, e não os delegados presentes.
Assim, o Sindites teve apenas um voto, e não quatro (dos delegados presentes em Brasília).

Greve 21 x 18 Suspensão  (1 abstenção).


"Apresentada a conjuntura de manutenção do movimento paredista a maioria dos delegados das universidades que votaram pelo recuo levantaram-se e foram embora, em plena assembleia." (F. Rechembach, direto de Brasília)
  Um comportamento lamentável, e pouco democrático.

A Comissão de Infra-Estrutura do CNG está estudando a organização das caravanas e do acampamento em frente ao MPOG, com delegações de todo país. Por fim, pleitear-se-á o apoio de outras categorias para fortalecimento da greve (inclusive os docentes terão assembleias em agosto para discussão de deflagração) (idem)
 Com a movimentação dos docentes, e a possibilidade de greve desta categoria, somam-se os esforços e a pressão no Governo Federal só faz aumentar.

Blog Greve na UTFPR ultrapassa 5 mil visualizações de página

Sem completar dois meses de história, este blog já ultrapassa os 5 mil pageviews.
Curiosamente, a maioria das visualizações de páginas ocorreram imediatamente antes dos eventos presidenciais, que ocorreram na cidade de Francisco Beltrão.
 
Histórico de todas as visualizações de página
5.727
 
"Número de acessos ou pageviews é o número de vezes que uma página da internet é visualizada em algum navegador. É um dos instrumentos mais importantes que os eMarketeers utilizam para medir a audiência de um site ou portal."
Fonte: wikipedia.

Bastidores indicam continuidade da greve!

Com informações de Fabiana Rechembach, direto de Brasília.

"Nobres Colegas,

           Na segunda-feira participamos de oficina previdenciária na qual debatemos as Emendas Constitucionais e Projetos de Lei Nocivos à Categoria. Encaminho anexo fotos do evento e posteriormente enviarei os slides para que vocês possam fazer este estudo aí no Campus se julgarem conveniente.
          Ontem pela manhã participamos da assembléia da UnB, a qual deliberou pela manutenção da greve. Mando fotos também! No período vespertino houve um monitoramento das assembleias nas demais universidades (na maioria aconteceu ontem). Quando saí da UnB o "placar" era o seguinte: 21 entidades sindicais (os últimos rumores é de que a votação não ocorrerá nem por meio do voto de seus delegados nem por universidade, e sim pela ata da assembléia da entidade sindical - no nosso caso Sinditest Pr) pela manutenção da greve e 16 pela suspensão, de um total de 40 sindicatos, ou seja faltava apenas o resultado de três assembléias e mesmo que estas deliberassem pela suspensão isso não alteraria o cenário de manutenção da greve."






EVENTO: Fotos da Manifestação em Francisco Beltrão

 
  Evento: Lançamento do Plano Safra - by Dilma Roussef

O Comando Local de Greve UTFPR Campus Francisco Beltrão agradece aos amigos dos Campi Toledo e Dois Vizinhos pela participação atuante junto ao movimento paredista.

A manifestação foi constituída de três momentos:
1- Movimentação na entrada do parque (faixas abertas e movimentação silenciosa)
2- Acesso ao pátio, contato com mídia local e planfetagem.
3- Exposição de faixas dentro do evento.

Ao iniciar a fase 3, tentamos entrar na parte "reservada" do evento, portando as bandeiras. Contudo, por contar pedaços de madeira, fomos impedidos de continuar com a faixa principal (grande), que ficou retida na segurança. Já as faixas menores foram enroladas e entraram sem problemas.

Assim, tivemos nossa primeria baixa: perdemos nossa faixa principal.

Durante a fala dos Ministros, nossa faixa foi aberta, o que causou um certo desconforto da mesa principal. Tanto que nosso contato já conhecido (da Assessoria Presidencial) veio até o movimento para dialogar. O conteúdo desta conversa será discutido internamente pelo Comando Local de Greve.


Palco principal, visto da primeira fila (fonte: os infiltrados das 09h30)


Faixa alocada na entrada do parque.


Rotam e a (foto derradeira da) Faixa realocada no interior do parque.

UTPR Campus Toledo (o grupo dos que comem)

UTFPR Campus Doiz Vizinhos e a faixa estendida ao fundo da reportagem na RedeTV


Lideranças Políticas cumprimentam o movimento grevista.

Lideranças Políticas e o movimento grevista.

 Mesa Oficial

Assessor da Presidência - O Retorno

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EVENTO: Manifestação ato da Presidência da República na cidade de Francisco Beltrão

Está agendado para terça-feira (12) manifestação no evento presidencial que ocorrerá em Francisco Beltrão (PR). Informações recentes apontam para a alteração do local do evento, anteriormente programado para acontecer no Ginásio Arrudão, e agora agendado para o Centro de Eventos (Parque de Exposições).

Os colegas técnicos-administrativos em educação que se dirigem à cidade de Francisco Beltrão serão recepcionados para café-da-manhã, a partir das 08h, servido no hall de entrada da UTFPR Campus Francisco Beltrão. Todos os servidores em greve estão convidados.

Assessoria Jurídica da FASUBRA divulga instruções legais sobre greve no Serviço Público

Cartilha: Greve no serviço público.
Relatores: Francis Campos Bordas  e Luís Fernando Silva
Assessores jurídicos da FASUBRA 



1  Base legal  .........................................................................................................  - 4 -
1.1  Constituição ..............................................................................................  - 4 -
1.2  Lei 7783/89 (com redação dada pelo STF no MI 712/PA)  .........................  - 4 -
2  Limites e procedimentos  ...................................................................................  - 9 -
3  Abuso do direito de greve ...............................................................................  - 10 -
4  Limites ao exercício da greve  ..........................................................................  - 11 -
5  Estágio probatório  ...........................................................................................  - 11 -
6  Demissões  ......................................................................................................  - 12 -
7  Vencimentos durante a greve .........................................................................  - 12 -
8  Controle da frequencia  ....................................................................................  - 13 -
9  Qual o âmbito da greve?  .................................................................................  - 13 -
10  Orientações ao sindicato  .............................................................................  - 15 -
11  Orientações práticas aos grevistas  ..............................................................  - 16 -

Grevistas do campus Toledo na RIC TV

Mais uma vez, os grevistas do Campus Toledo são notícia! Uma equipe de reportagem da RIC TV foi recebida hoje (11/07) pelos grevistas para divulgação na mídia regional sobre a greve. Nossas reinvindicações foram mais uma vez lembradas e a reportagem será exibida ao meio dia e na noite do dia 11/07.







Greve dos técnicos administrativos do campus Toledo na mídia

Pelo segundo dia consecutivo, grevistas de Toledo são notícia em mídia local.


Greve persiste e afeta serviços administrativos da UTFPR

Todos os técnicos administrativos que estão no campus aderiram à paralisação

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Toledo aderiram à greve das universidades federais nesta sexta-feira (8). Mais de 70% do grupo estão de braços cruzados. O restante está em férias ou em licença. Na quinta-feira (7) a direção do campus foi comunicada da decisão e recebeu o documento com as reivindicações. Ontem os grevistas realizaram panfletagem em frente ao campus.
Apenas alguns serviços é que serão prestados no período da paralisação, como os processos seletivos que estão em andamento. Na manhã de ontem, candidatos às vagas de professores temporários realizaram as provas. O concurso público para professores efetivos mantém a data estabelecida, para o fim deste mês. Além disso, o pregão que prevê a contratação de serviços de manutenção do campus também continua.
Mas o horário para as matrículas para os calouros sofrerá uma redução. A secretaria estará aberta das 9h as 11h, o que pode dificultar a organização de muitos alunos, principalmente os que vêm de outras cidades e Estados. A renovação da matrícula para os acadêmicos é um assunto ainda não discutido pelo comando da greve. “Não sabemos se as datas irão se manter”, comenta uma servidora.
O almoxarifado estará fornecendo apenas materiais de higiene. Papelaria e outros não poderão ser retirados. “Talvez agora esta paralisação não gere tantos transtornos para alunos e professores, já que começamos um período de férias”, afirma um dos manifestantes.
REIVINDICAÇÕES – Algumas unidades da UTFPR estão em greve desde o dia 20 de junho. Estão para aderirem à greve o campus de Londrina e Apucarana.
De acordo com o comando geral da greve, o receio dos servidores públicos é de que o governo chegue ao dia 31 de agosto sem incluir na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2012 o aporte de recursos suficientes para atender às reivindicações salariais. Nesse prazo, o governo encaminha o projeto de lei do orçamento para o Congresso Nacional, onde poderão ser acrescidas emendas aditivas de recursos.
Os servidores da UTFPR solicitam a jornada de 30 horas semanais para todos os trabalhadores; cumprimento imediato do Mandado de Injunção da Aposentadoria Especial; regulamentação pelo Conselho Universitário da UTFPR do adicional de insalubridade, periculosidade e outros; paridade nas eleições de reitor e diretor de campus; paridade nos Conselhos da UTFPR; aprovação de uma política de recursos humanos pelo Conselho Universitário.
Link para acesso: Jornal do Oeste

UTFPR - Campus Toledo adere à Greve



Em assembléia realizada dia 07/07/2011, os técnicos administrativos do Campus Toledo presentes decidiram por unanimidade aderir a greve deflagrada nacionalmente, no dia 15 de junho. A partir das 9:00 da manhã do dia 8 de julho, iniciaram-se as atividades grevistas que inclui panfletagem e conscientização da importância do movimento, divulgação na midia local e busca de apoio com outros movimentos sindicais (SERTOLEDO), bem como demais atos relacionados a greve a serem decididos pelo comando de greve em momento oportuno.

Atualização de dados dos Grevistas - UTFPR

Solicitamos a todos os servidores em greve da UTFPR, em todos os campi, que preencham o formulário online para facilitar o contato com os mesmos. Os dados serão utilizados somente no período de greve, e apenas pelo Comando de Greve (sede Sudoeste em Francsico Beltrão).

Com essas informações, será possível um contato mais próximo, troca de nóticias, idéias, e organização de ações conjuntas de mobilização.

Agradecemos!
Att
Comando Local de Greve

FASUBRA discute documento recebido do Governo Federal

Aconteceu ontem, 06 de julho, reunião do Comando Nacional de Greve, as discussões foram intensas e a mesma foi encerrada próximo às 23h. Nesta, ficou decidido que, cada membro do CNG vai verificar com as bases se retornam ao trabalho ou mantém a greve. Após tal resposta haverá nova reunião, quarta-feira, pra verificar o que a maioria decidiu.

Segundo informações de nossa representante em Brasília DF, Fabiana Rechembach:
"(...) a Universidade Federal do Mato Grosso decidiu em assembléia que retornará, bem como a Universidade Federal de Goiás. Em contrapartida, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Universidade Federal de São Paulo requisitaram que seus delegados retornassem imediatamente, uma vez que ontem (06/07) votaram em desacordo com o decidido pela base (votaram pelo retorno às atividades enquanto a base aprovou permanecer em greve).      

Conforme já anunciado,  nós, a Universidade Federal do Paraná e a Universidade Federal do Pará decidiram permancer. A Universidade Federal do Rio de Janeiro está dividida."
 Na sexta-feira (08) ocorrerá reunião do Comando Nacional de Greve, em Brasília, e atualizaremos com as informações assim que possível.

Francisco Beltrão envia representante à Brasilia - DF

Hoje (06) o Campus Francisco Beltrão envia sua representante do movimento grevista à Brasília (DF). Fabiana Rechembach, membro do Comite Local de Greve, defenderá a continuidade da greve frente ao documento apresentado pelo Governo Federal à Fasubra.

Além de não conter proposta - nem agenda de negociações - o documento afronta o movimento grevista ao tratar com infantilidade a luta sindical. Inicialmente, apresentamos nossas propostas, e esperamos por meses pela longa agenda de encontros com o Governo Federal.
Quem não apresentou contraproposta?
Quem "esqueceu" a pauta em casa no dia da reunião?
Está em dúvida sobre quem começou a greve?
foi o MPOG.

Governo responde Ofício da Fasubra

Ontem, 05/07, o Governo Federal emitiu Ofício conjunto entre os Ministérios da Educação e do Planejamento, Orçamento e Gestão, em resposta ao Ofício da Fasubra entregue à Assessoria Presidencial na cidade de Francisco Beltrão.
Este documento será discutido pela FASUBRA e também pelas bases.

Ofício da Fasubra à Presidente Dilma Roussef

Veja na íntegra o documento que foi entregue aos assessores da presidência, durante a reunião do dia 01/07.

Cronograma de atividades para a semana

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PREVISTAS DURANTE A GREVE

04/07 – Organização viagem a outros campi;
– Elaboração do relato dos acontecimentos da semana passada;
– Ligação para o sindicato informando os nomes dos servidores que farão as visitas;


05/07 – Panfletagem com alunos no Arce (nos intervalos e no almoço);


06/07 – Elaboração e entrega de ofício agradecendo o apoio da deputada Luciana Rafagnin e do deputado Assis do Couto;


07/07 – 10 horas: Assembleia em Toledo;
– Assembleia em Campo Mourão

08/07 – Visita aos campi de Apucarana e Londrina.

Campus Dois Vizinhos presente em encontro com Assessores da Presidência da República


Técnicos do Campus Dois Vizinhos presentes no encontro


No dia 01/07, no período da manhã, no pavilhão da Igreja São José no bairro Vila Nova em Francisco Beltrão, aconteceu encontro entre o movimento grevista dos Técnicos Administrativos em Educação e Assessores da Presidência da República.

No encontro ocorreu a entrega de documentos a ser repassados à Presidente Dilma Rouseff, com as reivindicações do movimento.

O Campus Dois Vizinhos esteve presente no encontro, portando faixas com as reivindicações da categoria.



Movimento é notícia de primeira página em Jornal regional

"Faixa estampada ontem na rua Tenente Camargo, próximo ao ginásio Arrudão.
Técnicos-administrativos de vários campi da UTFPR estavam programando um protesto durante a visita da presidente Dilma Rousseff."


Além de materia de capa, o Comando Local de Greve aparece dialogando com a Assessoria Presidencial.
"Depois de duas reuniões, grevistas beltronenses conseguiram reabrir as negociações com o poder público"

Movimento fortalecido!

Durante a manhã de hoje, 01/07, no pavilhão da Igreja São José, aconteceu encontro entre o movimento grevista e assessores da Presidência da República.


Tal encontro tinha como objetivo a entrega de documentos reivindicatórios em favor dos técnicos-administrativos em educação superior.



Cerca de 130 pessoas estavam presentes, dentre as quais caravanas de Curitiba e Litoral, Medianeira, Pato Branco, Palotina, Dois Vizinhos e Realeza.





Os assessores da presidência, bem como o deputado Assis do Couto, afirmaram que darão todo o apoio necessário durante as negociações.



A imprensa regional fez-se presente noticiando o evento.

O comando de greve entregou documentos em nome da FASUBRA e do SINDITEST, além de ofício elaborado pelo movimento grevista da UTFPR Campus Francisco Beltrão.


Considerando que a vinda da presidente Dilma Rousseff foi cancelada devido ao mau tempo, a manifestação foi suspensa.

O movimento grevista se reunirá, a tarde, no calçadão central, para panfletagem e mobilização da população.

Paralisação Nacional 03 de abril 2024

 

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