Andifes: contrária à 30 horas, e a favor do fim da lista tríplice

A FASUBRA solicitou, como de costume, audiência com a ANDIFES a fim de discutir os destinos da grave dos técnicos administrativos. Da notícia publicada pela Associação de Reitores, damos destaque a dois parágrafos:

A diretoria executiva da Andifes afirmou também que o documento do MEC que responde a pauta da FASUBRA avançou em muitas das reivindicações solicitadas, mas que, além disso, entende que tem acordo em vigência e que precisa ser cumprido por todas as partes.

Daqui extraímos dois posicionamentos: primeiro que a ANDIFES apoia o posicionamento do MEC que se diz favorável a manutenção do diálogo ad aeternum; e segundo que, no seu ponto de vista, os técnicos deveriam honrar o acorde de greve vigente (2012).
No debate sobre a inércia do Governo, o  ofício do MEC recebido pela FASUBRA aponta a releitura da realidade sob a ótica governista: o governo tem cumprido e trabalhado para efetivar os pontos acordados em 2012. Isso de fato não ocorreu. Dias antes da deflagração de greve em 17 de março começaram saltitar no governo ações para evitar que a greve fosse às vias de fato. Tarde, muito tarde, para quem foi avisado em dezembro de 2013.
Quanto a cumprir acordo vigente, o Governo ganha o troféu, já que não conseguiu, em dois anos, efetivar o   Acordo de Greve firmado em 2012.

A Andifes reafirmou o seu posicionamento contrário às 30 horas, bem como esclareceu que a proposta de Lei Orgânica, elaborada pela Associação, com base na autonomia, remete para o estatuto de cada universidade a regulação do processos de escolha de dirigentes, e que, a Andifes defende o fim da lista tríplice para escolha de reitores.

O que dizer sobre isso?

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